Uma situação inusitada acontece com um país europeu e que não aparece na nossa mídia tradicional, a Bélgica ficou 540 dias sem governo, ficou inerte durante esse período, sem um Executivo e com o Legislativo se "degladiando" entre duas facções: os flamengos e os francófonos. Ontem chegou-se a um acordo com a "benção" do Rei e o fatiamento governamental, o Primeiro-Ministro foi escolhido e tomou posse.
Essa é mais uma prova da falência do modelo da Democracia ocidental. Sendo parlamentarismo ou presidencialismo, a Democracia liberal não comporta mais as demandas sociais e populares.
Termina prolongada crise política na Bélgica |
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Bruxelas, 6 dez (Prensa Latina) Bélgica acordou hoje com um novo governo após a designação oficial de Elio di Rupo como primeiro-ministro, terminando assim a mais longa crise política da história moderna na Europa.
Mais de 540 dias foram necessários para chegar a um consenso entre os diversos grupos para formar um Executivo, após as eleições de Junho de 2010.
Di Rupo vai liderar um gabinete de coalizão formado por 12 ministros, metade de língua francesa e o resto Flamengo, e seis secretários de Estado, um para cada um dos partidos representados no Parlamento.
A primeira tarefa importante para o primeiro-ministro será a Cúpula do Conselho Europeu, que começa na tarde de quinta-feira em Bruxelas, capital belga.
Eles vão analisar um projeto franco-alemão para conter a crise da dívida e as reformas estruturais de Tratados da União Europeia.
A cúpula começará ofuscada pelo anúncio da Standard and Poors, agência de classificação, de que os 17 países da zona euro estão sob vigilância por sua luta para cumprir suas obrigações de dívida e equilibrar as suas finanças públicas.
Fonte: www.prensalatina.com.br |
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