sábado, 13 de dezembro de 2014

'Capitalismo criou ser humano adequado ao consumo', diz filósofa sobre decadência da burguesia



Opera Mundi - Ester Vaisman, organizadora de 'Lukács: Estética e Ontologia', diz que manipulação do capital atravessa relações humanas, apoiando conservadorismo.

O ano de 1848 marca, na Europa, a emergência de um novo sujeito histórico: a classe trabalhadora. A partir daí, o pensamento da direita, enraizado no capital, entra em declínio, no que é considerada a decadência ideológica burguesa. Essa é a análise de Ester Vaisman, professora de filosofia da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais/Brasil). Organizadora do livro "Lukács: Estética e Ontologia", ela cita o filósofo búlgaro György Lukács para exemplificar como o capital mostrou no decorrer dos últimos séculos "uma sobrevida, uma capacidade de autoperpetuação e reprodução inimagináveis".


quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Não vivamos mais como escravos (2013)



Um filme de Yannis Youlountas

Agosto 2013 / Duração: 89 minutos


Emergindo das catacumbas gregas da Europa, um murmúrio pelo continente devastado, “Não vivamos mais como escravos” (pronuncia-se “Na min zisoume san douli”em grego).

Nas paredes das cidades e nas rochas do campo, nos outdoors vazios ou destruídos, em jornais alternativos e rádios rebeldes, em ocupações, squats e centros auto-organizados que se multiplicam… este é o slogan que a resistência grega esta difundindo, dia após dia, e estão nos convidando para nos juntar a eles em uníssono às melodias do filme.

Um sopro de ar fresco, emoções e utopias em ação que emergem do mar Egeu.