quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Como se constrói uma mentira de protestos na Venezuela




A política polarizada da Venezuela está outra vez no centro de notícias da imprensa, com manifestações pró e antigoverno, com até agora, quatro mortos: um apoiante do governo; um manifestante da oposição; um policia; e um morto cuja origem não está determinada.



Mas a imprensa está a noticiar como se TUDO fosse "prova" da repressão pelas forças do governo.
Praticamente TODAS as imagens que estão a ser publicadas são imagens repetidas, de outros "eventos". A atual "crise" está sendo integralmente inventada pelo "jornalismo".

Haverá quem não se lembre as manifestações/contra-manifestações no Palácio Miraflores em 2002, no início do golpe, que teve vida curta, contra Hugo Chávez.

Houve 19 mortos naquele dia. Sete deles estavam na manifestação pró-Chávez; sete na manifestação anti-Chávez; e cinco eram simples pessoas que assistiam. Houve também no total 69 feridos. 38 na manifestação pró-Chávez, 17 na manifestação da oposição, e 14 eram repórteres ou não conotados com nenhuma das partes.

TODOS esses mortos e feridos foram apresentados como vítimas de Chávez – pela oposição e por quase a totalidade dos veículos da imprensa internacional. Como se Chávez tivesse ordenado aos militares e a militantes pró-Chávez que atirassem contra os comícios da oposição. Como se vê acontecer novamente hoje, a única coisa que se prova é que, então, o lado do governo é campeão em errar o alvo.

No que tenha a ver com a Venezuela, a imprensa internacional nem sequer se dá ao trabalho de fingir alguma "objetividade".

A Venezuela é ameaça direta e declarada contra a ordem da hegemonia, caracterizada hoje por estados latino-americanos domesticados, ditaduras emergentes apoiadas pelos EUA os quais, todos, aceitam como bons meninos e boas meninas as políticas econômicas neoliberais.

Com petróleo suficiente para poder dizer "não" a tudo isso, a Venezuela criou sua própria parceria contra a hegemonia, a ALBA-TCP. E internamente, enquanto só se ouve falar dos racionamentos de papel higiênico e da inflação, sucedem-se avanços substanciais em várias frentes, já há vários anos – a pobreza continua a diminuir, há avanços notáveis na educação, na redução da mortalidade infantil, e veem-se passos rápidos na direção da igualdade, saúde materna e infantil, e proteção ao meio ambiente.

Ninguém lerá uma palavra acerca disso na imprensa estrangeira que sediada na Venezuela.
Só se ouve falar e lê-se sobre os sofrimentos da oposição. Diariamente somos bombardeados com mentiras, repetidas no Facebook, no twitter etc(...), e que não raras vezes, são repetidas até à exaustão por órgãos informativos considerados "sérios", como a CNN .

Vamos aos factos;

Aqui estão alguns policias brutais, com belos chapéus e colarinho de pele, provavelmente para se protegerem do frio de 30ºC de Caracas.

Aqui policias BÚLGAROS (possivelmente em visita a Caracas).


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Uma Fotografia de um manifestante Chavista... mas tirada o ano passado. (reparem nas datas)

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Agora uma fotografia verdadeira, mas tirada na ARGENTINA.

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Uma fotografia tirada no CHILE.

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Esta fotografia é brutal sem duvida, mas a cadeia de televisão norte americana CNN foi obrigada a admitir que a mesma foi tirada em SINGAPURA.

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Esta têm origem na GRÉCIA.

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Uma fotografia tirada no EGIPTO, durante as manifestações da Revolução da Primavera Árabe.

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Uma imagem que é originária das HONDURAS. Recem nascidos em cestos como se fosse na Venezuela e com a indignação "que revolução é esta?"

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Aqui temos uma das minhas preferidas... uma procissão religiosa, "noticiada" como protesto anti-governo na Venezuela.

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A comunicação social influencia o povo, compete-nos a nós desmascararmos esta vergonha.

O fascismo neoliberal, apoiado pela administração americana, cria estas montagens para com elas retirar proveitos, tentando mobilizar um golpe de estado para derrubar Nicolás Maduro, presidente da Venezuela eleito democraticamente pelo povo, mas que por não ser subserviente do capitalismo e dos americanos, sofre, sem qualquer pudor, este tipo de calunias que se tornam virais ao circularem, como disse anteriormente, nas redes sociais e em meios de comunicação fantoches, como a CNN.Esta é a  grande farsa que a "comunicação social" está a construir para um país, a Venezuela, mas não é a Venezuela real.Avante Venezuela livre.


Fonte: Diário Liberdade

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