Acabei de ler a notícia de que 15% das matrículas nas Universidades do Brasil foram feitas no modelo de EAD - Ensino à Distância e que isso tende a crescer. Será que a socialização e as discussões de conteúdo educacional são mais eficientes virtualmente do que na vida real? Se for, tudo bem (o que eu duvido), mas se não for Vygotsky, Paulo Freire e outros teóricos que defendem o relacionamento interpessoal, foram todos esculhambados. De início as Universidades adoraram a modalidade como fator de redução de custos, um professor (ou tutor) pode ao mesmo tempo cuidar de várias turmas em vários campus num tempo reduzido, o aluno não precisa ir ao corpo físico da faculdade, então ele tem os gastos dos seus domicílios e os serviços além do ensino ficam todos atravancados num mundo virtual que te faz a todo tempo te excluir da cobrança de funcionalidade. E tem outra, toda essa redução de custos deveria reduzir o preço das mensalidades né? NÃO, as tornam até mais caras. Os motivos? Não nos diz respeitos, não ligamos, apenas aceitamos. Alias, até gostamos, pois quem é que gosta de frequentar a faculdade? Quem é que gosta de se envolver em discussões teóricas? Produzir estudos acadêmicos, "defecamos e caminhamos". Parafraseando um amigo meu, as Universidades de Ensino Privado estão vendendo diplomas em 36 ou 48 vezes, vai da sua escolha, qual o curso que você quer, o campus que você quer, e agora até se você quer fazer em casa sem olhar na cara de ninguém. Qual a diferença de fazer uma faculdade como EAD e jogar Pôquer online? E ainda obrigam aos alunos fazer matérias online embutidas em cursos presenciais. Agora o seguinte, essas Universidades tem o prazer de nos obrigar a estudar online estão fazendo sexo virtual também com a gente?
É Vygotsky, o EAD te mata aos poucos. |
Nada como uma bela aula presencial! As novas gerações vão sentir muita falta dos diálogos inteligentes que ocorrem nas salas de aula, sem falar no afeto, na alegria e nas inquietações que surgem coletivamente.
ResponderExcluirMas, quem viver, verá!!!!