Opera Mundi - Ester Vaisman, organizadora de 'Lukács: Estética e Ontologia', diz que manipulação do capital atravessa relações humanas, apoiando conservadorismo.
O ano de 1848 marca, na Europa, a emergência de um novo sujeito histórico: a classe trabalhadora. A partir daí, o pensamento da direita, enraizado no capital, entra em declínio, no que é considerada a decadência ideológica burguesa. Essa é a análise de Ester Vaisman, professora de filosofia da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais/Brasil). Organizadora do livro "Lukács: Estética e Ontologia", ela cita o filósofo búlgaro György Lukács para exemplificar como o capital mostrou no decorrer dos últimos séculos "uma sobrevida, uma capacidade de autoperpetuação e reprodução inimagináveis".
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